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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Fração

Fração 
Fração é uma palavra que vem do latim "fractus" e significa "partido", "quebrado", assim podemos dizer que fração é a representação das partes iguais de um todo.

Veja o exemplo abaixo e perceba como identificar e utilizar uma fração.

Em uma lanchote é vendido pedaços de pizza. A pizza inteira tem 6 pedaços iguais e custa R$ 9,00. Para que o dono dessa lanchonete descubra qual o valor que será arrecadado com cada pedaço vendido é preciso que conheça um pouco sobre fração, veja porque:

Se a pizza inteira foi dividida em 6 partes iguais e não foi vendido nenhum pedaço, podemos fazer a representação dessa divisão em forma de fração: . Isso significa 
que dos seis pedaços que a pizza foi dividida ainda há os 6.

Apartir do momento que for vendida qualquer quantidade, por exemplo 2 pedaços, a representação irá mudar, então a fração que irá representar a parte que foi vendida é 
ou seja, dos 6 pedaços foram vendidos 2, e a representação das partes que sobraram da pizza será 4, ou seja de 6 pedaços que a pizza possuia  ainda não foram vendidos. 
                                                                         
Conforme o que foi dito acima,  representa o número de pedaços vendidos, para 
descobrir por quanto sai cada pedaço vendido o dono da lanchonete deve dividir o valor total da pizza pela quantidade de pedaços que ela foi repartida:

9 : 6 = 1,50, agora multiplicamos o valor de cada pedaço (R$1,50) pela quantidade de pedaços vendidos.
Portanto, como foi vendido apenas  da pizza dizemos que foi arrecadado apenas 
                                     
R$3,00.

Concordância verbal e concordância nominal

Concordância verbal e concordância nominal 
A concordância verbal e a concordância nominal atestam as relações que existem entre os termos em um dado contexto comunicativo
As finalidades comunicativas somente se efetivam quando o discurso se apresenta de forma bem elaborada – isso equivale dizer, em termos gramaticais, que as estruturas sintáticas foram organizadas de maneira adequada.
Nesse sentido, falar sobre tais estruturas sintáticas significa, sobretudo, fazer alusão às relações que os termos estabelecem entre si quando inseridos em um determinado contexto comunicativo. Dessa forma, essas relações podem se dar entre os verbos e o sujeito, gerando um fenômeno linguístico denominado de concordância verbal, bem como pode ser entre o substantivo e o adjetivo (denominados, pois, de nomes),  resultando em outra ocorrência regida pela gramática, denominada de concordância  nominal.
Ilustrando acerca de tais fatos, constatemos os exemplos que seguem, de forma a situá-lo (a) melhor no assunto e conduzi-lo (a) até às informações precisas e importantes de que você tanto necessita para ampliar ainda mais sua competência linguística, preparadas especialmente por meio da seção que passará a compartilhar a partir de agora. Ei-los, portanto:
Compramos vestidos e calças amarelos.
Compramos vestidos e calças amarelas.
Em todas as circunstâncias sou eu que tomo as decisões.
Em todas as circunstâncias sou eu quem toma as decisões.

Massas de Ar no Brasil

Massas de Ar no Brasil 
Céu nublado na cidade de Angra dos Reis (RJ). Efeito da ação da massa Tropical Atlântica
O clima do território brasileiro é caracterizado pela elevada variabilidade registrada ao longo de sua extensão. No norte, temos um clima equatorial, mais úmido. No nordeste e em parte do sudeste, predomina o semiárido, mais seco. No sul, o clima é o subtropical úmido, mais frio. Mas a maior parte do nosso território caracteriza-se pelo clima tropical, com verões quentes e úmidos e invernos secos e frios.
Assim, considerando essa variedade, bem como o fato de o Brasil possuir dimensões continentais, percebe-se que o clima no país é influenciado por várias massas de ar, que possuem diferentes dinâmicas e interações que sofrem transformações ao longo do ano.
É importante perceber que as massas de ar resguardam as características das regiões de onde elas surgem. Por exemplo: uma massa originada em uma zona muito fria e úmida será igualmente fria e úmida.
O Brasil, assim, sofre as variações de cinco massas de ar diferentes: a massa Equatorial continental (mEc), Equatorial atlântica (mEa), Tropical continental (mTc), Tropical atlântica(mTa) e a Polar atlântica (mPa).
Durante o verão, as quatro primeiras massas supracitadas vão compor a totalidade da influência climática. Dentre elas, apenas a mTc é completamente seca, isso porque as outras massas de ar vêm de ambientes úmidos (a floresta amazônica e os oceanos). Em razão dessa configuração, o verão no Brasil acaba herdando as características dessas massas, quais sejam: elevada umidade e altas temperaturas, tornando o clima quente e chuvoso durante esse período. Observe o mapa:
 Durante o verão, as massas de ar quente exercem maior influência no clima brasileiro
Durante o verão, as massas de ar quente exercem maior influência no clima brasileiro
Durante o inverno, a massa Polar atlântica (mPa) passa a exercer maior influência sobre o espaço brasileiro, restringindo a mEc à Amazônia, sendo as demais empurradas para fora do país, embora a mEa continue atuando no litoral nordestino e a mTa no litoral sudeste. Tal dinâmica deixa o inverno mais frio, de forma que as menores temperaturas são registradas na região Sul e as maiores ao norte, principalmente em razão da proximidade com a Linha do Equador, conforme podemos notar no mapa abaixo:
Durante o inverno, a massa Polar atlântica exerce maior influência, diminuindo as temperaturas
Durante o inverno, a massa Polar atlântica exerce maior influência, diminuindo as temperaturas
Agora que compreendemos como funciona a dinâmica das massas de ar no Brasil, fica mais fácil entender as explicações meteorológicas que vemos nos telejornais referentes às mudanças no clima. No entanto, ainda é preciso lembrar que existem os microclimas, isto é, aquelas variações climáticas que se alteram por questões mais locais, como a altitude de uma cidade ou o índice de poluição de sua zona urbana.

Mata Atlântica

Mata Atlântica 
Paisagem obtida no interior da floresta Atlântica.
A mata Atlântica é um tipo de vegetação brasileira, também denominada de floresta latifoliada tropical. Em sua fase original era a segunda maior floresta tropical do Brasil e uma das mais ricas em biodiversidade do mundo. 

No passado ocupava o litoral brasileiro desde o Rio Grande do Sul até o Rio Grande do Norte, devido ao intenso desmatamento que aconteceu efetivamente durante o século XX, hoje resta algo em torno de 5% do total original, preservadas pelo relevo acidentado que dificulta a exploração. A mata Atlântica foi intensamente degradada por vários motivos, dentre eles as principais são: a ocupação urbana, mais da metade da população brasileira habita a costa do país; a produção cafeeira, a extração do pau-brasil etc. 

Essa composição vegetal se apresenta também em outros pontos do país (Goiás, Mato Grosso do Sul) em que a temperatura é elevada e detém grande umidade. A floresta em questão é fechada e densa e abriga uma enorme biodiversidade. 

Biodiversidade essa que responde por 10 mil espécies de plantas, dessas 76 são palmeiras, 131 espécies de mamíferos, 214 de aves, 23 de marsupiais, 57 de roedores, 183 de anfíbios, 143 de répteis e 21 de primatas. 

Somente em um hectare de mata Atlântica, situada na parte meridional da Bahia, pesquisadores identificaram 450 espécies diferentes de árvores. Apesar disso, essa floresta corre grande risco de extinção. 

O clima predominante nas regiões de mata Atlântica é o tropical úmido com temperaturas elevadas e chuvas abundantes sem apresentação de períodos de estiagem, além disso, possui aspectos particulares como vegetação típica de ambiente úmido, é constantemente verde, grande proximidade entre as árvores (densas). 

Mata de Araucária

Mata de Araucária 
Paisagem composta por araucária.
Mata de araucária é uma formação vegetal brasileira que se desenvolve especialmente nos estados da região sul do país e em partes de relevo mais elevados e frios de São Paulo e Minas Gerais. 

Mata Atlântica é denominada também de mata dos pinhais e floresta aciculifoliada. Esse tipo de vegetação está adaptado ao clima subtropical que possui verões quentes e invernos relativamente rigorosos com chuvas bem distribuídas durante o ano, além disso, o relevo influencia, uma vez que esse tipo de vegetal prolifera em áreas que se encontram no mínimo 500 metros acima do nível do mar. 

As árvores são do gênero coníferas, da família Araucariaceae, a espécie que predomina na região é a araucária augustifolia. As folhas são estreitas e compridas e sua estrutura vegetativa é bastante homogênea, pois não há grandes variações de espécies de araucárias, além de se localizarem espaçadas uma das outras. As araucárias atingem até 50 metros de altura e produzem sementes comestíveis, denominadas de pinhão. São identificadas, em menor número, plantas como vários tipos de canela, cedro, ipês, erva-mate e imbuia. 

Apesar de sua extrema importância, atualmente existem apenas 3% do total original dessa formação vegetal. Os principais fatores que conduziram à tamanha degradação foram a ocupação urbana, a extração de madeira e a agropecuária.

Floresta Amazônica

Floresta Amazônica 
Aparentemente a floresta Amazônica é homogênea.
A floresta Amazônica corresponde a uma cobertura vegetal equatorial que ocupa cerca de 40% do território brasileiro, além de abranger porções dos territórios da Venezuela, Colômbia, Bolívia, Equador, Suriname, Guiana e Guiana Francesa. 

No Brasil, a floresta Amazônica ocupa praticamente toda a região norte, especialmente nos estados do Amazonas, Amapá, Pará, Acre, Roraima e Rondônia, além do norte do Mato Grosso e oeste do Maranhão. 

Na região da floresta Amazônica o clima predominante é o equatorial, devido à proximidade com a linha do equador, em plena zona intertropical da Terra. Essa característica climática resulta em temperaturas elevadas e altos índices pluviométricos e praticamente não apresenta período de estiagem. 

Fatores como calor e umidade são determinantes para explicar a enorme biodiversidade presente na floresta Amazônica. 

A floresta em questão aparentemente é homogênea, no entanto, são identificadas certas particularidades vegetativas, além do relevo no qual está estabelecida. 

A floresta Amazônica é dividida ou classificada em mata de igapó, mata de várzea e mata de terra firme. 
Mata igapó compreende uma cobertura vegetal que ocorre nas áreas de relevo suave (planícies) que se encontram às margens de rios, portanto, sofre inundações freqüentes. A mata de igapó possui aspecto de difícil acesso devido à incidência de árvores baixas que não supera 20 metros de altura, além de cipós, epífitas e plantas aquáticas.
Mata de várzea se estabelece em áreas um pouco mais elevadas que as planícies, dessa forma sofrem inundações, no entanto, ocasionais. Em virtude da umidade as árvores possuem alturas que oscilam entre 25 e 30 metros.
Mata de terra firme se desenvolve em áreas que não estão sujeitas a inundações por estarem situadas em relevos mais elevados. Essa característica favorece a proliferação de árvores de grande porte, podendo alcançar até 50 metros de altura. Nesse aspecto vegetativo as folhas das árvores se entrelaçam impedindo a penetração de luz solar no seu interior, por isso não desenvolvem grande quantidade de plantas rasteiras.

Mata dos cocais

Mata dos cocais 
Artesanatos feitos com a fibra do babaçu.
Mata dos cocais corresponde a uma formação vegetal que se encontra entre a floresta Amazônica, a caatinga e o cerrado, é considerada uma área de transição dos domínios citados. 

A mata dos cocais abrange os estados do Maranhão, Piauí, Ceará e setentrional do Tocantins, área conhecida como meio-norte. 

Onde ocorre a mata dos cocais o clima varia desde o equatorial úmido até o semi-árido. Nessa composição vegetal é possível encontrar, dentre outras espécies, o babaçu (que ocupa maior parte), a oiticica e a carnaúba. 

Em lugares mais úmidos, como o Maranhão, norte do Tocantins e oeste do Piauí, ocorre a proliferação do babaçu. O babaçu é um vegetal do tipo palmeira que produz cachos compostos por “coquinhos” ou sementes usadas como fonte de renda, uma vez que é extraído um óleo usado na indústria de cosméticos e de alimentos. O babaçu chega a atingir 20 metros de altura. 

Nas áreas mais secas do leste do Piauí, região litorânea do Ceará e Rio Grande do Norte o vegetal que predomina é a carnaúba. 

Carnaúba é um vegetal característico do nordeste brasileiro, se desenvolve em lugares onde predominam solos argilosos, aluviões, leito de rios, além disso, é resistente ao sal. Essa planta é endêmica dessa parte do país. 

A carnaúba tem várias aplicações, sua raiz é usada como poderoso diurético, o fruto é usado na dieta animal, o tronco é usado em construções, a palha serve de matéria-prima para o artesanato. Na indústria, a cera extraída da carnaúba é usada no ramo de cosméticos, medicamentos, alimentos entre muitos outros. 

Os dois principais tipos de vegetação da mata dos cocais exercem grande importância na vida das pessoas que vivem do extrativismo. Essas atividades desenvolvidas com o babaçu e a carnaúba não geram nenhum prejuízo ambiental, uma vez que são retirados somente os frutos e as folhas e essas são recompostas pela planta, ou seja, brotam novamente. 

O que tem colocado em risco a conservação da mata dos cocais é a ocupação agropecuária, pois retira a cobertura original para que o local seja ocupado por pastagens para a criação de gado e lavouras de monoculturas.