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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Fração

Fração 
Fração é uma palavra que vem do latim "fractus" e significa "partido", "quebrado", assim podemos dizer que fração é a representação das partes iguais de um todo.

Veja o exemplo abaixo e perceba como identificar e utilizar uma fração.

Em uma lanchote é vendido pedaços de pizza. A pizza inteira tem 6 pedaços iguais e custa R$ 9,00. Para que o dono dessa lanchonete descubra qual o valor que será arrecadado com cada pedaço vendido é preciso que conheça um pouco sobre fração, veja porque:

Se a pizza inteira foi dividida em 6 partes iguais e não foi vendido nenhum pedaço, podemos fazer a representação dessa divisão em forma de fração: . Isso significa 
que dos seis pedaços que a pizza foi dividida ainda há os 6.

Apartir do momento que for vendida qualquer quantidade, por exemplo 2 pedaços, a representação irá mudar, então a fração que irá representar a parte que foi vendida é 
ou seja, dos 6 pedaços foram vendidos 2, e a representação das partes que sobraram da pizza será 4, ou seja de 6 pedaços que a pizza possuia  ainda não foram vendidos. 
                                                                         
Conforme o que foi dito acima,  representa o número de pedaços vendidos, para 
descobrir por quanto sai cada pedaço vendido o dono da lanchonete deve dividir o valor total da pizza pela quantidade de pedaços que ela foi repartida:

9 : 6 = 1,50, agora multiplicamos o valor de cada pedaço (R$1,50) pela quantidade de pedaços vendidos.
Portanto, como foi vendido apenas  da pizza dizemos que foi arrecadado apenas 
                                     
R$3,00.

Concordância verbal e concordância nominal

Concordância verbal e concordância nominal 
A concordância verbal e a concordância nominal atestam as relações que existem entre os termos em um dado contexto comunicativo
As finalidades comunicativas somente se efetivam quando o discurso se apresenta de forma bem elaborada – isso equivale dizer, em termos gramaticais, que as estruturas sintáticas foram organizadas de maneira adequada.
Nesse sentido, falar sobre tais estruturas sintáticas significa, sobretudo, fazer alusão às relações que os termos estabelecem entre si quando inseridos em um determinado contexto comunicativo. Dessa forma, essas relações podem se dar entre os verbos e o sujeito, gerando um fenômeno linguístico denominado de concordância verbal, bem como pode ser entre o substantivo e o adjetivo (denominados, pois, de nomes),  resultando em outra ocorrência regida pela gramática, denominada de concordância  nominal.
Ilustrando acerca de tais fatos, constatemos os exemplos que seguem, de forma a situá-lo (a) melhor no assunto e conduzi-lo (a) até às informações precisas e importantes de que você tanto necessita para ampliar ainda mais sua competência linguística, preparadas especialmente por meio da seção que passará a compartilhar a partir de agora. Ei-los, portanto:
Compramos vestidos e calças amarelos.
Compramos vestidos e calças amarelas.
Em todas as circunstâncias sou eu que tomo as decisões.
Em todas as circunstâncias sou eu quem toma as decisões.

Massas de Ar no Brasil

Massas de Ar no Brasil 
Céu nublado na cidade de Angra dos Reis (RJ). Efeito da ação da massa Tropical Atlântica
O clima do território brasileiro é caracterizado pela elevada variabilidade registrada ao longo de sua extensão. No norte, temos um clima equatorial, mais úmido. No nordeste e em parte do sudeste, predomina o semiárido, mais seco. No sul, o clima é o subtropical úmido, mais frio. Mas a maior parte do nosso território caracteriza-se pelo clima tropical, com verões quentes e úmidos e invernos secos e frios.
Assim, considerando essa variedade, bem como o fato de o Brasil possuir dimensões continentais, percebe-se que o clima no país é influenciado por várias massas de ar, que possuem diferentes dinâmicas e interações que sofrem transformações ao longo do ano.
É importante perceber que as massas de ar resguardam as características das regiões de onde elas surgem. Por exemplo: uma massa originada em uma zona muito fria e úmida será igualmente fria e úmida.
O Brasil, assim, sofre as variações de cinco massas de ar diferentes: a massa Equatorial continental (mEc), Equatorial atlântica (mEa), Tropical continental (mTc), Tropical atlântica(mTa) e a Polar atlântica (mPa).
Durante o verão, as quatro primeiras massas supracitadas vão compor a totalidade da influência climática. Dentre elas, apenas a mTc é completamente seca, isso porque as outras massas de ar vêm de ambientes úmidos (a floresta amazônica e os oceanos). Em razão dessa configuração, o verão no Brasil acaba herdando as características dessas massas, quais sejam: elevada umidade e altas temperaturas, tornando o clima quente e chuvoso durante esse período. Observe o mapa:
 Durante o verão, as massas de ar quente exercem maior influência no clima brasileiro
Durante o verão, as massas de ar quente exercem maior influência no clima brasileiro
Durante o inverno, a massa Polar atlântica (mPa) passa a exercer maior influência sobre o espaço brasileiro, restringindo a mEc à Amazônia, sendo as demais empurradas para fora do país, embora a mEa continue atuando no litoral nordestino e a mTa no litoral sudeste. Tal dinâmica deixa o inverno mais frio, de forma que as menores temperaturas são registradas na região Sul e as maiores ao norte, principalmente em razão da proximidade com a Linha do Equador, conforme podemos notar no mapa abaixo:
Durante o inverno, a massa Polar atlântica exerce maior influência, diminuindo as temperaturas
Durante o inverno, a massa Polar atlântica exerce maior influência, diminuindo as temperaturas
Agora que compreendemos como funciona a dinâmica das massas de ar no Brasil, fica mais fácil entender as explicações meteorológicas que vemos nos telejornais referentes às mudanças no clima. No entanto, ainda é preciso lembrar que existem os microclimas, isto é, aquelas variações climáticas que se alteram por questões mais locais, como a altitude de uma cidade ou o índice de poluição de sua zona urbana.

Mata Atlântica

Mata Atlântica 
Paisagem obtida no interior da floresta Atlântica.
A mata Atlântica é um tipo de vegetação brasileira, também denominada de floresta latifoliada tropical. Em sua fase original era a segunda maior floresta tropical do Brasil e uma das mais ricas em biodiversidade do mundo. 

No passado ocupava o litoral brasileiro desde o Rio Grande do Sul até o Rio Grande do Norte, devido ao intenso desmatamento que aconteceu efetivamente durante o século XX, hoje resta algo em torno de 5% do total original, preservadas pelo relevo acidentado que dificulta a exploração. A mata Atlântica foi intensamente degradada por vários motivos, dentre eles as principais são: a ocupação urbana, mais da metade da população brasileira habita a costa do país; a produção cafeeira, a extração do pau-brasil etc. 

Essa composição vegetal se apresenta também em outros pontos do país (Goiás, Mato Grosso do Sul) em que a temperatura é elevada e detém grande umidade. A floresta em questão é fechada e densa e abriga uma enorme biodiversidade. 

Biodiversidade essa que responde por 10 mil espécies de plantas, dessas 76 são palmeiras, 131 espécies de mamíferos, 214 de aves, 23 de marsupiais, 57 de roedores, 183 de anfíbios, 143 de répteis e 21 de primatas. 

Somente em um hectare de mata Atlântica, situada na parte meridional da Bahia, pesquisadores identificaram 450 espécies diferentes de árvores. Apesar disso, essa floresta corre grande risco de extinção. 

O clima predominante nas regiões de mata Atlântica é o tropical úmido com temperaturas elevadas e chuvas abundantes sem apresentação de períodos de estiagem, além disso, possui aspectos particulares como vegetação típica de ambiente úmido, é constantemente verde, grande proximidade entre as árvores (densas). 

Mata de Araucária

Mata de Araucária 
Paisagem composta por araucária.
Mata de araucária é uma formação vegetal brasileira que se desenvolve especialmente nos estados da região sul do país e em partes de relevo mais elevados e frios de São Paulo e Minas Gerais. 

Mata Atlântica é denominada também de mata dos pinhais e floresta aciculifoliada. Esse tipo de vegetação está adaptado ao clima subtropical que possui verões quentes e invernos relativamente rigorosos com chuvas bem distribuídas durante o ano, além disso, o relevo influencia, uma vez que esse tipo de vegetal prolifera em áreas que se encontram no mínimo 500 metros acima do nível do mar. 

As árvores são do gênero coníferas, da família Araucariaceae, a espécie que predomina na região é a araucária augustifolia. As folhas são estreitas e compridas e sua estrutura vegetativa é bastante homogênea, pois não há grandes variações de espécies de araucárias, além de se localizarem espaçadas uma das outras. As araucárias atingem até 50 metros de altura e produzem sementes comestíveis, denominadas de pinhão. São identificadas, em menor número, plantas como vários tipos de canela, cedro, ipês, erva-mate e imbuia. 

Apesar de sua extrema importância, atualmente existem apenas 3% do total original dessa formação vegetal. Os principais fatores que conduziram à tamanha degradação foram a ocupação urbana, a extração de madeira e a agropecuária.

Floresta Amazônica

Floresta Amazônica 
Aparentemente a floresta Amazônica é homogênea.
A floresta Amazônica corresponde a uma cobertura vegetal equatorial que ocupa cerca de 40% do território brasileiro, além de abranger porções dos territórios da Venezuela, Colômbia, Bolívia, Equador, Suriname, Guiana e Guiana Francesa. 

No Brasil, a floresta Amazônica ocupa praticamente toda a região norte, especialmente nos estados do Amazonas, Amapá, Pará, Acre, Roraima e Rondônia, além do norte do Mato Grosso e oeste do Maranhão. 

Na região da floresta Amazônica o clima predominante é o equatorial, devido à proximidade com a linha do equador, em plena zona intertropical da Terra. Essa característica climática resulta em temperaturas elevadas e altos índices pluviométricos e praticamente não apresenta período de estiagem. 

Fatores como calor e umidade são determinantes para explicar a enorme biodiversidade presente na floresta Amazônica. 

A floresta em questão aparentemente é homogênea, no entanto, são identificadas certas particularidades vegetativas, além do relevo no qual está estabelecida. 

A floresta Amazônica é dividida ou classificada em mata de igapó, mata de várzea e mata de terra firme. 
Mata igapó compreende uma cobertura vegetal que ocorre nas áreas de relevo suave (planícies) que se encontram às margens de rios, portanto, sofre inundações freqüentes. A mata de igapó possui aspecto de difícil acesso devido à incidência de árvores baixas que não supera 20 metros de altura, além de cipós, epífitas e plantas aquáticas.
Mata de várzea se estabelece em áreas um pouco mais elevadas que as planícies, dessa forma sofrem inundações, no entanto, ocasionais. Em virtude da umidade as árvores possuem alturas que oscilam entre 25 e 30 metros.
Mata de terra firme se desenvolve em áreas que não estão sujeitas a inundações por estarem situadas em relevos mais elevados. Essa característica favorece a proliferação de árvores de grande porte, podendo alcançar até 50 metros de altura. Nesse aspecto vegetativo as folhas das árvores se entrelaçam impedindo a penetração de luz solar no seu interior, por isso não desenvolvem grande quantidade de plantas rasteiras.

Mata dos cocais

Mata dos cocais 
Artesanatos feitos com a fibra do babaçu.
Mata dos cocais corresponde a uma formação vegetal que se encontra entre a floresta Amazônica, a caatinga e o cerrado, é considerada uma área de transição dos domínios citados. 

A mata dos cocais abrange os estados do Maranhão, Piauí, Ceará e setentrional do Tocantins, área conhecida como meio-norte. 

Onde ocorre a mata dos cocais o clima varia desde o equatorial úmido até o semi-árido. Nessa composição vegetal é possível encontrar, dentre outras espécies, o babaçu (que ocupa maior parte), a oiticica e a carnaúba. 

Em lugares mais úmidos, como o Maranhão, norte do Tocantins e oeste do Piauí, ocorre a proliferação do babaçu. O babaçu é um vegetal do tipo palmeira que produz cachos compostos por “coquinhos” ou sementes usadas como fonte de renda, uma vez que é extraído um óleo usado na indústria de cosméticos e de alimentos. O babaçu chega a atingir 20 metros de altura. 

Nas áreas mais secas do leste do Piauí, região litorânea do Ceará e Rio Grande do Norte o vegetal que predomina é a carnaúba. 

Carnaúba é um vegetal característico do nordeste brasileiro, se desenvolve em lugares onde predominam solos argilosos, aluviões, leito de rios, além disso, é resistente ao sal. Essa planta é endêmica dessa parte do país. 

A carnaúba tem várias aplicações, sua raiz é usada como poderoso diurético, o fruto é usado na dieta animal, o tronco é usado em construções, a palha serve de matéria-prima para o artesanato. Na indústria, a cera extraída da carnaúba é usada no ramo de cosméticos, medicamentos, alimentos entre muitos outros. 

Os dois principais tipos de vegetação da mata dos cocais exercem grande importância na vida das pessoas que vivem do extrativismo. Essas atividades desenvolvidas com o babaçu e a carnaúba não geram nenhum prejuízo ambiental, uma vez que são retirados somente os frutos e as folhas e essas são recompostas pela planta, ou seja, brotam novamente. 

O que tem colocado em risco a conservação da mata dos cocais é a ocupação agropecuária, pois retira a cobertura original para que o local seja ocupado por pastagens para a criação de gado e lavouras de monoculturas. 

Pantanal


Aspecto do Pantanal Mato-Grossense
O Pantanal Mato-Grossense está localizado no sudoeste de Mato Grosso e oeste de Mato Grosso do Sul, encontrado também no Paraguai e na Bolívia. É uma das maiores planícies inundáveis do planeta, correspondendo a 2% do território brasileiro. Em 2001, foi reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) como patrimônio natural da humanidade. 

O Pantanal é considerado uma área de transição entre a Amazônia, o Cerrado e o Chaco. Esse mosaico de ecossistemas intercala regiões de cerrado e floresta úmida, além de áreas aquáticas e semiaquáticas. Durante os períodos chuvosos (outubro a abril), o nível dos rios na bacia do Paraguai aumenta e inunda a planície, cobrindo até dois terços da área pantaneira. Esse fato ocorre em virtude da baixa declividade do terreno, que em média, apresenta 100 metros de altitude. Ao final do período das chuvas (entre junho e setembro), as águas baixam lentamente e voltam ao seu curso natural. 

O bioma possui uma rica hidrografia – aproximadamente 180 rios em toda a sua extensão territorial. A vegetação é bem complexa, diversificando conforme três tipos de áreas: as alagadas (com predominância de gramíneas); as predominantemente alagadas (vegetação rasteira, arbustos e palmeiras, como o buriti e o carandá); as que não sofrem inundação (áreas de cerrado). Existem mais de 3.500 espécies de plantas no Pantanal, podendo ser encontradas espécies higrófilas (nas áreas alagadas pelo rio) e xerófilas (nas áreas altas e secas).

Colhereiro no Pantanal
A fauna é rica e bem diversificada – o bioma abriga o maior número de aves de todo o continente (650 espécies diferentes); 262 espécies de peixe, 1.100 espécies de borboletas, 80 espécies de mamíferos e 50 de répteis. Entre os vários animais do Pantanal, podemos citar o jacaré, veado, serpentes, capivara, araraúna, papagaio, tucano, tuiuiú, colhereiro, onça, macaco, etc. 

A pecuária é a principal atividade econômica praticada no Pantanal, sendo desenvolvida em grandes latifúndios desde o século XVIII. Porém, nos últimos 20 anos, a região é ameaçada pela expansão agrícola e pelo crescimento das cidades. Problemas de erosão são provocados pela agricultura, e o intenso uso de agrotóxicos está poluindo as águas superficiais e subterrâneas.

Caatinga

Caatinga
Caatinga
caatinga, palavra originária do tupi-guarani, que significa “mata branca”, é o único sistema ambiental exclusivamente brasileiro. Possui extensão territorial de 734.478 km², correspondendo a cerca de 10% do território nacional.  Ela está presente nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia, Piauí e norte de Minas Gerais.
As temperaturas médias anuais são elevadas, oscilam entre 25°C e 29°C. O clima é semiárido; e o solo, raso e pedregoso, é composto por vários tipos diferentes de rochas.
A ação do homem já alterou 80% da cobertura original da caatinga, que atualmente tem menos de 1% de sua área protegida em 36 unidades de conservação, que não permitem a exploração de recursos naturais.
As secas são cíclicas e prolongadas, interferindo de maneira direta na vida de uma população de, aproximadamente, 25 milhões de habitantes.
As chuvas ocorrem no início do ano e o poder de recuperação do bioma é muito rápido, surgem pequenas plantas e as árvores ficam cobertas de folhas. 

Aspectos da caatinga no período de chuva
Foto: Nilton de Brito
A região enfrenta também graves problemas sociais, entre eles os baixos níveis de renda e de escolaridade, a falta de saneamento ambiental e os altos índices de mortalidade infantil.

Desde o período imperial, tenta-se promover o desenvolvimento econômico na caatinga, porém, a dificuldade é imensa em razão da aridez da terra e da instabilidade das precipitações pluviométricas. A principal atividade econômica desenvolvida na caatinga é a agropecuária. A agricultura destaca-se na região através da irrigação artificial, possibilitada pela construção de canais e açudes. Alguns projetos de irrigação para a agricultura comercial são desenvolvidos no médio vale do São Francisco, o principal rio da região, juntamente ao Parnaíba.

Vegetação – As plantas da caatinga são xerófilas, ou seja, adaptadas ao clima seco e à pouca quantidade de água. Algumas armazenam água, outras possuem raízes superficiais para captar o máximo de água da chuva. E há as que contam com recursos pra diminuir a transpiração, como espinhos e poucas folhas. A vegetação é formada por três estratos: o arbóreo, com árvores de 8 a 12 metros de altura; o arbustivo, com vegetação de 2 a 5 metros; e o herbáceo, abaixo de 2 metros. Entre as espécies mais comuns estão a amburana, o umbuzeiro e o mandacaru. Algumas dessas plantas podem produzir cera, fibra, óleo vegetal e, principalmente, frutas.

Arara-azul
Fauna – A fauna da caatinga é bem diversificada, composta por répteis (principalmente lagartos e cobras), roedores, insetos, aracnídeos, cachorro-do-mato, arara-azul (ameaçada de extinção), sapo-cururu, asa-branca, cutia, gambá, preá, veado-catingueiro, tatupeba, sagui-do-nordeste, entre outros animais. 

Taiga

Aspectos da taiga
Aspectos da taiga
taiga, também conhecida como floresta boreal ou floresta de coníferas, é o tipo de vegetação predominante das regiões localizadas em elevadas latitudes, cujo clima típico é o continental frio e polar, com baixas temperaturas, verão curto, inverno longo e intensas precipitações em forma de neve. Esse bioma, localizado entre as florestas tropicais (ao sul) e a tundra (ao norte), pode ser encontrado nas porções norte da América do Norte, da Europa e da Ásia.
A vegetação da taiga, influenciada diretamente pelo clima, é relativamente homogênea, sendo composta por árvores de grande porte com troncos retos e copas em forma de cones. As principais espécies são o pinheiro, cipreste e o abeto. As árvores possuem folhas aciculifoliadas, ou seja, em forma de agulha – essa característica é uma forma para não acumular neve.
Já a fauna, pouco diversificada, é formada por animais como lebres, linces, alces, esquilos, renas, raposas, aves e diversos insetos. Algumas dessas espécies, em especial as aves, migram para outras regiões durante o inverno, em busca de lugares com temperaturas mais elevadas.
Países como Noruega, Suécia, Finlândia, Rússia e Canadá, além do Alasca, abrigam grandes extensões de taiga. A Sibéria, na Rússia, possui a maior área de vegetação de taiga; outros destaques são a taiga canadense e a taiga escandinava. Contudo, a exploração das árvores para a realização de atividades econômicas (celulose, produção de papel, construção civil, etc.) tem reduzido o bioma de forma drástica.
No Canadá, por exemplo, a utilização das árvores da taiga como matéria-prima para fabricação de papel é uma atividade econômica de fundamental importância para o país, respondendo por 10% das exportações nacionais. Estimativas apontam que o Canadá é responsável pela produção de aproximadamente 50% de todo o papel-jornal comercializado no mundo.

Tundra

A tundra é um bioma típico das regiões polares, onde se registram as menores temperaturas do planeta. Sua biodiversidade, em razão das baixas temperaturas, não é muito rica.




Aspectos da Tundra
Aspectos da Tundra
tundra é uma vegetação típica de regiões de altas latitudes, ou seja, das áreas polares. Ela está presente principalmente no extremo norte da América do Norte, da Europa e da Ásia, além de algumas localidades do Hemisfério Sul, tais como na Terra do Fogo e na península Antártica. Essas regiões registram as menores temperaturas do planeta.
A variação climática da Terra é responsável pela diversidade vegetal, influenciando diretamente nas paisagens. A tundra é um bioma característico de regiões de clima polar, com baixas temperaturas e um longo período de gelo. Essas condições dificultam o crescimento da vegetação, que se desenvolve durante um curto período de verão, no qual ocorre o degelo.
A cobertura vegetal da tundra é de pequeno porte, sendo formada basicamente por musgos, liquens, gramíneas e outras espécies herbáceas, não havendo árvores de grande porte. Essas espécies são adaptadas às condições climáticas da região polar, conseguindo se desenvolver durante o verão. Porém, o ciclo termina com o inverno e com a consequente camada de gelo que se forma no solo.
O frio muito intenso também dificulta a permanência de animais. A fauna da tundra é composta por animais como o urso-polar, o caribu, a rena, a raposa, o boi-almiscarado, o lobo ártico, aves, além de uma grande variedade de insetos. Boa parte dessas espécies migra durante o inverno, em busca de locais com temperaturas mais elevadas.

Cerrado Brasileiro

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             É a segunda maior formação vegetal brasileira. Estendia-se originalmente por uma área de 2 milhões de km², abrangendo dez estados do Brasil Central. Hoje, restam apenas 20% desse total.Típico de regiões tropicais, o cerrado apresenta duas estações bem marcadas: inverno seco e verão chuvoso. Com solo de savana tropical, deficiente em nutrientes e rico em ferro e alumínio, abriga plantas de aparência seca, entre arbustos esparsos e gramíneas, e o cerradão, um tipo mais denso de vegetação, de formação florestal. A presença de três das maiores bacias hidrográficas da América do Sul (Tocantins-Araguaia, São Francisco e Prata) na região favorece sua biodiversidade . 
            Estima-se que 10 mil espécies de vegetais, 837 de aves e 161 de mamíferos vivam ali. Essa riqueza biológica, porém, é seriamente afetada pela caça e pelo comércio ilegal.O cerrado é o sistema ambiental brasileiro que mais sofreu alteração com a ocupação humana. Atualmente, vivem ali cerca de 20 milhões de pessoas. Essa população é majoritariamente urbana e enfrenta problemas como desemprego, falta de habitação e poluição, entre outros. A atividade garimpeira, por exemplo, intensa na região, contaminou os rios de mercúrio e contribuiu para seu assoreamento. A mineração favoreceu o desgaste e a erosão dos solos. Na economia, também se destaca a agricultura mecanizada de soja, milho e algodão, que começa a se expandir principalmente a partir da década de 80. Nos últimos 30 anos, a pecuária extensiva, as monoculturas e a abertura de estradas destruíram boa parte do cerrado. Hoje, menos de 2% está protegido em parques ou reservas.
Pequenas árvores de troncos torcidos e recurvados e de folhas grossas, esparsas em meio a uma vegetação rala e rasteira, misturando-se, às vezes, com campos limpos ou matas de árvores não muito altas – esses são os Cerrados, uma extensa área de cerca de 200 milhões de hectares, equivalente, em tamanho, a toda a Europa Ocidental. A paisagem é agressiva, e por isso, durante muito tempo, foi considerada uma área perdida para a economia do país.
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Os Cerrados apresentam relevos variados, embora predominem os amplos planaltos. Metade do Cerrado situa-se entre 300 e 600m acima do nível do mar, e apenas 5,5% atingem uma altitude acima de 900m. Em pelo menos 2/3 da região o inverno é demarcado por um período de seca que prolonga-se por cinco a seis meses. Seu solo esconde um grande manancial de água, que alimenta seus rios.

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Área total: aprox: 2.100.000 km2
com ação antrópica: 700.000 km2
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Entre as espécies vegetais que caracterizam o Cerrado estão o barbatimão, o pau-santo, a gabiroba, o pequizeiro, o araçá, a sucupira, o pau-terra, a catuaba e o indaiá. Debaixo dessas árvores crescem diferentes tipos de capim, como o capim-flecha, que pode atingir uma altura de 2,5m. Onde corre um rio ou córrego, encontram-se as matas ciliares, ou matas de galeria, que são densas florestas estreitas, de árvores maiores, que margeiam os cursos d’água. Nos brejos, próximos às nascentes de água, o buriti domina a paisagem e forma as veredas de buriti.
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A presença humana na região data de pelo menos 12 mil anos, com o aparecimento de grupos de caçadores e coletores de frutos e outros alimentos naturais. Só recentemente, há cerca de 40 anos, é que começou a ser mais densamente povoada.
Saiba mais sobre o Cerrado Brasileiro:
Cerrado - Clima e Relevo
Cerrado - 
Código Florestal
Cerrado - 
Conservação
Cerrado - 
Fauna e Flora
Cerrado - 
Legislação
Cerrado - 
Leis de Crimes Ambientais
Cerrado - 
Tipos de Cerrado
Cerrado - 
Vegetação

Caracterização do Cerrado
            A província do cerrado, como denominada por EITEN, englobando 1/3 da biota brasileira e 5% da flora e fauna mundiais.É caracterizada por uma vegetação savanícola tropical composta, principalmente de gramíneas, arbustos e árvores esparsas, que dão origem a variados tipos fisionômicos, caracterizados pela heterogeneidade de sua distribuição.
 
            Muitos autores aceitam a hipótese do oligotrofismo distrófico para formação do Cerrado, sua vegetação com marcantes característica adaptativas a ambientes áridos, folhas largas, espessas e pilosas, caule extremamente suberizado, etc. Contudo apesar de sua aparência xeromórfica, a vegetação do cerrado situa-se em regiões com precipitação média anula de 1500 mm, estações bem definidas, em média com 6 meses de seca, solos extremamente ácidos, profundos, com deficiência nutricional e alto teor de alumínio.
            Segundo EITEN os  tipos fisionômicos do cerrado (latu sensu) se distribuem de acordo com três aspectos do substrato onde se desenvolvem: a fertilidade e o teor de alumínio disponível; a profundidade; e o grau de saturação hídrica da camada superficial e subsurpeficial. Os principais tipos de vegetação são:
TIPOS DE INTERFLÚVIO
            Cerrado (strictu sensu) - é a vegetação característica do cerrado, composta por exemplares  arbustivo-arbóreos, de caules e galhos grossos e retorcidos, distribuídos de forma ligeiramente esparsa, intercalados por uma cobertura de ervas, gramíneas e espécies semi-arbustivas.
            Floresta mesofítica de interflúvio (cerradão) - este tipo de vegetação cresce sob solos bem drenados e relativamente ricos em nutrientes, as copas das árvores, que medem em média de 8-10 metros de altura, tocam-se o que denota um aspecto fechado a esta vegetação.
            Campo rupestre - encontrado em áreas de contato do cerrado com o caatinga e floresta atlântica, os solos deste tipo fisionômico são quase sempre rasos e sofrem bruscas variações em relação a profundidade, drenagem e conteúdo nutricional. É caracteristicamente, composto por uma vegetação arbustiva de distribuição aberta ou fechada.

            Campos litossólicos miscelâneos - são caracterizados pela presença de um substrato duro, rocha mãe, e a quase inexistência de solo macio, este quando presente não ocupa mais que poucos centímetros de profundidade até se deparar com a camada rochosa pela qual não passam nem umidade nem raízes. Sua flora é caracterizada por um tapete de ervas latifoliadas ou de gramíneas curtas, havendo em geral a ausências de exemplares arbustivos, ou a presença de raríssimos espécimes lenhosos, neste caso enraizados em frestas da camada rochosa.

            Vegetação de afloramento de rocha maciça - representada por cactos, liquens, musgos, bromélias, ervas e raríssimas árvores e arbustos, cresce sob penhascos e morros rochosos.
TIPOS ASSOCIADOS A CURSOS D'ÁGUA
            Florestas de galerias e florestas de encosta associadas -  são tipos de vegetação que ocorrem de modo adjacente, estão associados a proximidade do lençol freático da superfície do solo. Assim como as florestas mesofíticas, constituem um tipo florestal, contudo estão situadas sob solos mais férteis e com maior disponibilidade hídrica, o que lhes atribui uma característica mais densa.
            Buritizais e veredas - ocorrem nos fundos vales em áreas inundadas, inviáveis para o desenvolvimento das florestas de galerias. São caracterizados pela presença dos denominados "brejos" e a ocorrência de agrupamento de exemplares de buriti (Mauritia vinifera M.), nas áreas mais úmidas, e babaçu (Orbignya barbosiana B) e carnaúba (Copernicia prunifera M), em éreas mais secas.
            Campo úmido - caracterizado por um campo limpo, com raras espécimes arbóreas,  que permanece encharcado durante a época chuvosa e ressecado na estação seca, ou no final desta, em geral constitui uma área de transição que separa a floresta de galeria ou vereda do cerrado de interflúvio.


Distribuição do cerrado
            O cerrado é a segunda maior região biogeográfica do Brasil, se estende por 25% do território nacional, cerca de 200 milhões de hectares (4), englobando 12 estados. Sua área "core", ou nuclear, ocupa toda a área do Brasil central, incluindo os estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul, a região sul de Mato Grosso, o oeste e norte de Minas Gerais, oeste da Bahia e o Distrito Federal.
            Prolongações da área "core" do cerrado, denominadas áreas marginais, estendem-se, em direção ao norte do país, alcançando a região centro-sul do Maranhão e norte do Piauí, para oeste, até Rondônia, existem ainda fragmentos desta vegetação, formando as áreas disjuntas do cerrado, que ocupam 1/5 do estado de São Paulo, e os estados de Rondônia e Amapá.
            Podem ser encontradas ainda manchas de Cerrado incrustadas na região da caatinga, floresta atlântica e floresta amazônica.
            Devido a sua localização, o cerrado, compartilha espécimes com a maioria dos biomas brasileiros (floresta amazônica, caatinga e floresta atlântica). devido a esse fato possui uma biodiversidade comparável a da floresta amazônica. Contudo devido ao alto grau de endemismo, cerca de 45% de suas espécies são exclusivas de algumas regiões (4), e a ocupação desordenada e destrutiva de sua área o cerrado é hoje o ecossistema brasileiro que mais sofre agressões por parte do "desenvolvimento".

"Briófitas e Pteridófitas, plantas sem flores"

As briófitas:
São plantas pequenas, geralmente com alguns poucos centímetros de altura, que vivem em lugares úmidos e sombrios.
Uma das características mais marcantes das briófitas é a ausência de vasos para a condução de nutrientes. Estes são transportados de célula a célula por todo o vegetal. É por isso que não existem briófitas muito grandes. O transporte de água de célula a célula é muito lento e as células mais distantes morreriam desidratadas.
O musgos e as hepáticas são os principais representantes das briófitas. O conjunto de musgos forma uma espécie de "tapete" esverdeado, observado comumente nos solos, muros e barrancos úmidos. Podem formar uma ampla cobertura sobre o solo, protegendo-o contra a erosão.
As briófitas não tem raízes. Fixam-se ao solo por meio de filamentos chamados rizóides, que absorvem a água e os sais minerais de que o vegetal necessita. Também não possuem verdadeiro caule. Tem uma haste denominada caulóide que não apresenta vasos para a condução da seiva. Suas "folhas" denominam-se filóides e são apenas partes achatadas do caulóide.
Reprodução:
A reprodução das briófitas apresenta duas fases: uma assexuada e outra sexuada.Os musgos verdes que podemos ver num muro úmido são plantas sexuadas que representam a fase chamada de gametófito, isto é, fase produtora de gametas.
O gametófito masculino produz gametas móveis, com flagelos, chamados de anterozóides. Já o feminino produz gametas imóveis, chamados de oosferas. Levados pelas gotas de chuva, os anterozóides alcançam a planta feminina e nadam em direção à oosfera. Da união de um anterozóide com uma oosfera, surge o zigoto, que, sobre a planta feminina cresce e forma um embrião, que se desenvolve originando a fase assexuada chamada de esporófito, isto é, fase produtora de esporos.
O esporófito possui uma haste e uma cápsula, no interior da qual formam-se os esporos. Quando maduros, os esporos são liberados e podem germinar no solo úmido. Cada esporo, então, pode formar uma espécie de "broto" chamado de protonema. Cada protonema, por sua vez, desenvolve-se e origina um novo musgo verde (gametófito).
BRIÓFITAS               BRIÓFITAS
A relação das briófitas com a água:
            As briófitas enfrentam os mesmos problemas de sobrevivência que as plantas vasculares no ambiente terrestre. A água é essencial para o metabolismo, mas é um suprimento limitado errático no ambiente acima do solo. Briófitas e plantas vasculares exemplificam dois padrões alternativos de adaptação a essas condições. As briófitas têm de utilizar a água onde e quando ela está disponível acima do solo, enquanto as plantas vasculares possuem raízes e um sistema de condução eficiente.
            Muitas briófitas estão confinadas a ambientes úmidos, mas algumas são capazes de tolerar a deficiência hídrica e outras são extremamente tolerantes à dessecação e altamente adaptadas a uma existência poiquilo-hídrica, ocorrendo, desse modo, em ambientes hídricos, mésicos e xéricos.
            As briófitas são bastante diversificadas em suas adaptações para a absorção e condução de água. Nas espécies ditas endo-hídricas, a água é absorvida do substrato e conduzida internamente até os filídios ou outra superfície evaporante, através de um sistema condutor, o qual é bem mais simples que o xilema das plantas vasculares. Ocorrem, em geral, em substratos úmidos, permeáveis e estão bem representadas na base de troncos de árvores, em brejos e em solos bem drenados. Nas briófitas ecto-hídricas, a água é facilmente absorvida (e perdida) e conduzida sobre a sua superfície, sendo o movimento desta muito mais difuso. Ocorrem principalmente em substratos impermeáveis e com pouca disponibilidade de água, tais como troncos de árvores, rochas e em solos pedregosos e compactados. São capazes de armazenar grandes quantidades de água após a chuva ou orvalho. Existem muitas briófitas que combinam mecanismos de condução endo e ecto-hídricos, sendo chamadas, então, de "mixo-hídricas".

            A condução de água nas briófitas, assim, pode se processar pelos seguintes mecanismos:
a - através de células condutoras especializadas, os hidróides, os quais são desprovidos de protoplasto vivo na maturidade mas não apresentam paredes celulares lignificadas; existem, também, células condutoras de fotossintatos, os leptóides, que mantêm vivo o seu protoplasto na maturidade.
b - através de espaços intercelulares;

c - de célula a célula, através das paredes celulares;

d - por espaços capilares externos;

e - através de células parenquimáticas condutoras;

f - através de células hialinas especializadas, providas de poros.
            Um cilindro central bem desenvolvido é característico das briófitas endo-hídricas, especialmente as de maior dimensão. A condução capilar externa é especialmente importante em muitas espécies ecto-hídricas. Entretanto, tais caminhos respondem apenas por uma parte do movimento da água em cada caso. No córtex do caulídio, na lâmina do filídio e nas formas talosas (hepáticas e antóceros), muita água deve movimentar-se ao longo das paredes celulares ou de célula a célula. 
            Os sistemas de condução capilar são diversos e complexos, incluindo os espaços entre filídios, entre filídios e caulídio e em meio aos rizóides e tomentos, bem como entre as papilas que cobrem a superfície das células. Poucas são as briófitas que apresentam sistemas capilares internos formados por células especializadas, podendo-se destacar, nesse aspecto, as famílias SphagnaceaeLeucobryaceae e Calymperaceae. Em tais briófitas existem células hialinas sem conteúdo protoplasmático vivo, providas de poros, denominadas de leucocistos, que atuam eficazmente na condução célula a célula. O sistema capilar interno também está representado pelo transporte via parede celular e deve ocorrer, principalmente, entre as briófitas endo-hídricas.
As pteridófitas:
            Na evolução das plantas, as pteridófitas foram os primeiros vegetais a apresentar um sistema de vasos para conduzir nutrientes. Assim, possuem raiz, caule e folha verdadeiros. Seu caule é geralmente subterrâneo e é denominado rizoma. A samambaia e a avenca são exemplos desse grupo de vegetais.
            A maioria das pteridófitas é terrestre e habita, de preferência, lugares úmidos e sombrios. A samambaia e a avenca podem viver sobre outras plantas, mas sem prejudicá-las. O dendezeiro é uma das hospedeiras preferidas dessas pteridófitas.
Reprodução:
            As pteridófitas, como as briófitas, se reproduzem por meio de um ciclo que apresenta uma fase assexuada e outra sexuada.
            Uma samambaia-de-metro, por exemplo, que é comum em residências, é uma planta assexuada produtora de esporos. Por isso, ela representa a fase chamada de esporófito.
            Em certas épocas, na superfície inferior das folhas da samambaia, formam-se pontos escuros chamados de soros, onde se produzem os esporos.
            Quando os esporos amadurecem, os soros abrem-se, deixando-os cair no solo úmido; cada esporo, então, pode germinar e originar um prótalo, uma plantinha bem pequena em forma de coração. O prótalo é uma planta sexuada, produtora de gametas; por isso, ele representa a fase chamada de gametófito.
            No prótalo, formam-se os anterozóides e as oosferas. O anterozóides, deslocando-se em água, nada em direção à oosfera, fecundando-a. Surge, então, o zigoto, que se desenvolve, transformando-se em uma nova samambaia. Quando adulta, esta planta forma soros, iniciando novo ciclo de reprodução.
            Este processo de reprodução em um ciclo com uma fase assexuada e outra sexuada denomina-se alternância de gerações.

Resumo de biologia: Fungos, Vírus e Bactérias

Bactérias 
As bactérias são organismos unicelulares, sendo em média dez vezes menores do que uma célula eucarionte.
Costumam possuir uma parede celular rígida que envolve externamente a membrana plasmática, constituída por uma trama de peptídeos (proteínas) interligados a polissacarídeos (açúcares). Essa substância é responsável pela forma, proteção física e osmótica do organismo. 

Algumas espécies de bactérias possuem uma cápsula uniforme, espessa e viscosa, atribuindo uma proteção extra contra a penetração de vírus (bacteriófagos), resistência à ofensiva dos glóbulos brancos (fagocitose), além de proporcionar adesão quando conjuntas em colônia. Considerando o aspecto estrutural geral, uma bactéria é basicamente constituída por uma membrana plasmática. Podendo essa invaginar, formando uma dobra (mesossomo) concentrada em enzimas respiratórias. 

Mergulhados no hialoplasma existem: um único filamento de DNA circular, contendo todas as informações (genes) necessárias ao funcionamento biológico bacteriano; vários ribossomos dispersos no hialoplasma; e grãos de glicogênio, utilizados como reservatório de nutrientes. 

O material genético localiza-se normalmente em uma região chamada de nucleoide, havendo, em alguns casos, moléculas menores de DNA (os plasmídeos), contendo genes que desempenham funções diversas, por exemplo: resistência a antibióticos e ação tóxica injetada em bactérias competidoras, induzindo a degradação (morte). 

Fungos Os fungos podem ser unicelulares ou pluricelulares, compostos por hifas, que nada mais são do que filamentos de células que formam uma rede, chamada de micélio. Essa estrutura se estende até o alimento, realizando a absorção de seus nutrientes.
Os fungos não possuem clorofila, como nas plantas, por isso não podem realizar fotossíntese, ou seja, não são capazes de produzir o seu próprio alimento. Eles soltam ao seu redor uma substância chamada exoenzima, que é praticamente igual à uma enzima digestiva. Essas enzimas digerem moléculas orgânicas do ambiente, e então o fungo absorve o seu alimento que foi digerido pelas exoenzimas.
Os fungos terrestres podem se reproduzir sexuada e assexuadamente.
Vírus 
Formados, principalmente, por proteínas e ácidos nucleicos, os vírus são acelulados e só têm condições de realizar suas atividades vitais quando estão no interior de outras células vivas. Assim, são considerados parasitas intracelulares obrigatórios. 

Em razão dessas características peculiares, os vírus não são reconhecidos exatamente como seres vivos. Entretanto, é consenso que são sistemas biológicos, por possuírem ácidos nucleicos em sua constituição, além de sistemas de codificação genética. 

O ácido nucleico pode ser tanto DNA quanto RNA, sendo que alguns poucos vírus podem possuir os dois. Em relação à reprodução, o vírus costumam infectar a célula hospedeira ligando suas proteínas virais à proteína receptora desta. Assim, acontece a multiplicação do material genético e, utilizando os ribossomos, nucleotídeos, aminoácidos e mitocôndrias celulares, eles comandam a síntese de proteínas e ácidos nucleicos, utilizando a energia oriunda do metabolismo do hospedeiro. 

Assim, dão origem a novos vírus que, exceto quando ocorrem mutações, são semelhantes entre si. Esses poderão invadir outras células que, possivelmente, terão seu funcionamento prejudicado. Assim, um indivíduo com seu organismo infectado apresentará os sintomas típicos da doença viral que contraiu.

Enem:Dúvidas sobre a redação

Enem foi realizado nesse domingo, 31 de Agosto, e muitos estudantes ficaram com algumas dúvidas sobre a redação do exame. Veja abaixo algumas perguntas e respostas sobre a redação do Enem.
1. Fiz a redação usando caneta azul. Meu texto será anulado?
Não. A prova apenas recomenda o uso da caneta preta porque facilita a leitura do leitor óptico.
2. Não coloquei título. Há algum problema?
Não. O título não é obrigatório.
3. Não marquei o campo relativo a proposta que escolhi. Minha redação será anulada?
Não. Isso não atrapalhará os corretores.
4. Marquei o campo 1 e escrevi sobre o 3. Sofrerei alguma penalidade?
A redação será anulada, pois isso é considerado “fugir do tema”.
5. Quanto tempo demorará a correção?
Com 1.800 corretores, a previsão é que demore dois meses.